sexta-feira, 16 de julho de 2010

Há feridas metafísicas, senhores...

Ópio das línguas:
saltitantes
chicoteantes do íntimo
malévolas invisíveis que aprende-se a ver.

Põem-se a trabalhar nas ausências
Nos olhos quase desatentos
Na ingenuidade dos emboços (sorridentes!)
Na mente que anseia o julgamento:
Cicuta quase inata.

Não, inata.
Não inata.
Não sei.